APRESENTAÇÃO OBJETIVOS CARTAZ LANÇAMENTO PÚBLICO-ALVO PALESTRANTE INSCRIÇÃO LOCALIZAÇÃO
APRESENTAÇÃO
Em 18 de agosto de 2015, o pesquisador Grimaldo Carneiro Zachariadhes, vinculado à Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ao projeto Memórias Reveladas do Arquivo Nacional estará na Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Auditório Maior do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), às 19 horas, para ministrar a palestra “Os arquivos da ditadura militar: a documentação digital do Serviço Nacional de Informações (SNI)”, lançar o livro “1964: 50 depois: a ditadura em debate” e, principalmente, formalizar a doação do acervo digitalizado da documentação SNI, agências Paraná e Santa Catarina, ao Centro de Documentação e Pesquisa Histórica (CDPH).
A doação desta documentação é de fundamental importância para o entendimento e funcionamento da ditadura militar através de uma das suas principais agências de controle e informação, cujo acesso público, até recentemente, era dificultado por uma série de questões. Primeiramente porque a documentação era inacessível ao público. A partir do momento em que se autorizou consultá-la, isto só era possível mediante o deslocamento às sedes do Arquivo Nacional em Brasília e no Rio de Janeiro, de posse de autorização expressa, com firma reconhecida, das pessoas citadas nos documentos ou dos seus descendentes no caso de pessoas já falecidas, mais o preenchimento de uma série de outros documentos. Esse conjunto de exigências, na maioria das vezes, inviabilizava o acesso à informação e, consequentemente, o desenvolvimento de pesquisas.
Portanto, a formalização dessa doação tem as vantagens de, em primeiro lugar, por fim às restrições de deslocamento devido à distância dos arquivos que antes a centralizavam em locais específicos; também acaba com a exigência de autorização prévia das pessoas envolvidas, agravada ainda mais quando envolviam pessoas já falecidas e, por fim, divide com o CDPH da UEL a responsabilidade por sua guarda no Estado do Paraná, facultando aos pesquisadores paranaenses, sobretudo os em formação na UEL, o acesso facilitado a esta documentação que, certamente, se desmembrará em pesquisas riquíssimas para além das já existentes e que, até então, se concentraram nas dinâmicas centrais, desconsiderando, muitas vezes, as especificidades locais.
A doação desta documentação é de fundamental importância para o entendimento e funcionamento da ditadura militar através de uma das suas principais agências de controle e informação, cujo acesso público, até recentemente, era dificultado por uma série de questões. Primeiramente porque a documentação era inacessível ao público. A partir do momento em que se autorizou consultá-la, isto só era possível mediante o deslocamento às sedes do Arquivo Nacional em Brasília e no Rio de Janeiro, de posse de autorização expressa, com firma reconhecida, das pessoas citadas nos documentos ou dos seus descendentes no caso de pessoas já falecidas, mais o preenchimento de uma série de outros documentos. Esse conjunto de exigências, na maioria das vezes, inviabilizava o acesso à informação e, consequentemente, o desenvolvimento de pesquisas.
Portanto, a formalização dessa doação tem as vantagens de, em primeiro lugar, por fim às restrições de deslocamento devido à distância dos arquivos que antes a centralizavam em locais específicos; também acaba com a exigência de autorização prévia das pessoas envolvidas, agravada ainda mais quando envolviam pessoas já falecidas e, por fim, divide com o CDPH da UEL a responsabilidade por sua guarda no Estado do Paraná, facultando aos pesquisadores paranaenses, sobretudo os em formação na UEL, o acesso facilitado a esta documentação que, certamente, se desmembrará em pesquisas riquíssimas para além das já existentes e que, até então, se concentraram nas dinâmicas centrais, desconsiderando, muitas vezes, as especificidades locais.